domingo, 8 de março de 2015

Diário de um Viajante* - Morro de São Paulo part. 3

Pela segunda vez, uma outra pessoa sábia me chamou de aventureiro, não sei porque não gostei. Não gosto! Aventureiro pra mim é aquele cara que desce o rio numa porta, que salta com um paraquedas em um abismo, que caminha pelas Américas só com uma mochila nas costas, porque diz que temos de ser menos dependentes do petróleo e por isso caminha mesmo por todos os países e nem aceita carona; esses sim, são aventureiros!


Eu não! Eu sou um Passageiro, um Viajante, a caminho do nada; pois tudo é válido e sabendo disso sei que algo surgirá nos caminhos que escolho, a partir das oportunidades que a vida me dá. Estou escrevendo no escuro sim!>> se eu tivesse achado em algum lugar um abajour simpático e pequeno que posso carregar, teria comprado. Creio que dessa minha necessidade nasça um, de pilha; agora nisso, os aventureiros podem concordar comigo, pois nem sempre temos uma tomada pra ligar.

Sou um coletor de informações, estou aqui para reportar como as pessoas vivem aqui, como estão, se progrediram, cresceram nesse tempo todo, quem é que vale a pena, e se valem a pena! Dar tempo a eles para estar ao lado, para sentir que têm algo para acrescentar. Sou O Coletor. E o que faço com que coleto? Reporto o que vejo e o que me fazem passar, a partir daí será medido o que deverá ser feito. Acredito que existam outros como eu, mas eles devem ser muito bons, porque não me lembro de t ê-los encontrado nos lugares que passei>>


Encontrei sim, algumas pessoas grandiosas dessas que pouco se lembra, são como feixes de luz, e não precisam fazer algo pra se lembrar delas, elas fazem brilhar quem estiver com elas, logo não se precisa muito, talvez até, nada mais que isso. Daí essas outras, têm outras tarefas, até identifico às vezes, mas sinceramente o lado humano me pega um pouco nesse ponto e o ciúme, toxicamente falando, existe; então não libero tanta grandeza pra eles...>> fico por aqui nessa questão, nada mais a acrescentar.

Nossa, passei por tantos países, conheci e vi tantos lugares que nem é difícil, e até meio triste de acreditar que nem lembro de tudo; mas sigo escutando pessoas dizendo o que conquistaram, que têm casas, dinheiro, estudaram ali e cá, e elas são tão autossuficientes, como se tivessem exprimido mais do que a vida ofereceu...>> E dai não sei se é a minha humildade ou a falta de arrogância, que em nada me ajudam nessas horas, e, comigo penso: "conheci mais de uma dúzia de países, vivi em três, falo três idiomas, entendo 5 e trabalhei em mais de 150 lugares diferentes.


Esse é meu clube, O Mundo!

E quero dizer. . . Obrigado,
À Nextel, acho que é a primeira vez que realmente quero dizer isso a uma operadora de telefone, pois, de uma ilha, na América do Sul, no nordeste do Brasil, tenho contato permanente com meus pais, minha irmã, e quem estiver com eles, já que nem toda minha família e amigos têm nextel. E acrescento, a nextel me ajudou muuuuito a eu estar onde estou, e quando trabalhava no meu do mar também, ia pra cima, pra baixo e sempre funcionava, na Argentina, no sul do Brasil, no nordeste, OBRIGADO NEXTEL, por funcionar como nenhum outro. E me permito dizer porque queria ver vocês ali, ia me ajudar ainda mais... queria ver vocês na Europa!



Aliás, já que estamos expondo marcas que usamos, hoje coloquei àquele adidas chill que peguei na Itália, Nápoles, fiquei muito na dúvida da originalidade do mesmo, mas pelos detalhes me pareceu honesto. E nossa, depois de muito sem, minha sola do pé agradeceu, um tênis; já dura e cansada de chinelo e areia, foi um oásis, - sinto rider -, mas umas férias mesmo pro meu caminhar, que fico até mais tranquilo no dia de hoje. Como sempre, já há mais de 13 anos....OBRIGADO ADIDAS, te gosto!

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ilPassagier

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